RELÍQUIA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY COMEÇOU A PERCORRER A DIOCESE DE SÃO CARLOS
Da Redação; Com informações e fotos da Jornalista Ignez Lobo
Na noite de ontem, 08 de setembro, quando comemoramos a Natividade de Nossa Senhora e o dia de Nossa Senhora do Montserrat, uma relíquia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, começou a percorrer paróquias da Diocese de São Carlos. A primeira foi a Capela Santo Antonio de Lisboa, no distrito de Guarapuã, pertencente à Paróquia Divino Espírito Santo, de Dois Córregos.
No final da missa, padre Paulo Dalla Déa, que durante anos foi capelão em Guarapuã, e que atualmente é Missionário da Misericórdia da Santa Sé, missionando em Ars, na França, no Santuário do Cura D’Ars, falou sobre o santo e sua relíquia, a estola que o Cura usava quando ouvia confissões. Após a benção final, a estola ficou exposta para que os fiéis pudessem se aproximar, tocá-la e fazer suas orações e pedidos. Foi um momento de muita oração e emoção por parte de todos, que entregaram seus pedidos e agradecimentos ao nosso Deus, pela intercessão de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars.
O QUE É UMA RELÍQUIA DE UM SANTO?
Ao reconhecer a Santidade de seus fiéis, a Igreja Católica permite que objetos de uso pessoal ou fragmentos do corpo sejam honrados, venerados. Por esse meio, muitos de nós, pedimos à intercessão dos Santos e alcançamos inúmeras graças. Para entender e honrar as relíquias, podemos recorrer às passagens bíblicas:
No Antigo Testamento, Moisés, ao sair do Egito, levou consigo os restos mortais de José (Ex 13, 19). No Novo Testamento, podemos encontrar exemplos de curas de pessoas que, só de tocar na roupa dos discípulos, recebiam o milagre (At. 19,11-12). Além, é claro, de uma mulher que sofria de hemorragia e foi curada por tocar na roupa de Jesus (Mc 5,28).
Não é de hoje que a Igreja Católica reconhece essa graça e permite a veneração das relíquias. O Concílio de Trento (1545) nos convida a venerá-las, sejam estas de primeiro grau (fragmentos do corpo) ou de segundo grau (objetos usados).