Pe. Rubens ago 19, 2022

REATIVADA A PASTORAL DOS COROINHAS EM DOIS CÓRREGOS

REATIVADA A PASTORAL DOS COROINHAS EM DOIS CÓRREGOS

Da redação, com informações da Pascom da Paróquia  Divino Espírito Santo em Dois Córregos

Após dois anos de pandemia e a necessidade de mantermos o distanciamento social muitas pastorais diminuíram seus ritmos de trabalho. E a Pastoral dos Coroinhas foi uma dessas. Este ano, com boa parte da população vacinada, inclusive as crianças, o padre, José Carlos Frederice da Paróquia Divino Espírito Santo em Dois Córregos, resolveu retomar esta pastoral tão importante e para coordená-la escolheu Maíra de Moura Pessa, que há algum tempo é Ministra da Eucaristia.

Desta forma, no mês de maio passado ela começou a realizar os encontros semanais de formação com apenas dois coroinhas. Novas crianças foram se interessando e hoje já são sete coroinhas, sendo quatro meninos e três meninas, com idades entre 7 e 14 anos.

Pais de crianças, à partir dos sete anos, que queiram participar desta Pastoral devem procurar a Maíra após a Missa das Crianças aos domingos pela manhã, na Igreja Matriz.

PASTORAL DOS COROINHAS

Desde muito pequenos que os cristãos podem descobrir a alegria de servir a Deus e à Igreja. E é para proporcionar essa descoberta que a Pastoral dos Coroinhas trabalha com as crianças e adolescentes, fazendo-os mergulhar na beleza da liturgia e dos mistérios da nossa salvação.

Essa pastoral desenvolve um significativo papel nas comunidades: de auxiliar as famílias a formar cristãos comprometidos com sua fé e que, no espírito do serviço à Igreja, aprendem o verdadeiro sentido de ser comunidade e o respeito pelo outro. Além disso, ela representa um trabalho vocacional importante: hoje, o coroinha que serve ao altar, futuramente pode assumir outros ministérios leigos ou até mesmo descobrir um chamado à vida religiosa ou sacerdotal.

No seu serviço, a Pastoral dos Coroinhas consegue despertar nas crianças e adolescentes um verdadeiro respeito e amor pela Sagrada Eucaristia.

Ser coroinha é permitir ser instrumento de Deus a serviço de toda igreja no altar, podendo contemplar de perto o mistério de Cristo que se faz pão todos os dias e nos une em um só corpo.

Esta pastoral é responsável por servir ao altar com zelo, cuidando dos paramentos e objetos litúrgicos e auxiliando os sacerdotes e ministros durante as celebrações da Santa Missa.

O QUE SER COROINHA

A palavra coroinha tem sua origem em uma parte da igreja: o “coro”, que era um balcão onde ficam os cantores. Antigamente, ali ficavam também os acólitos e sacristãos, os únicos que conseguiam responder às celebrações, pois sabiam o latim. Eram pessoas treinadas para dizer em latim aquilo que era destinado à comunidade. Decoravam as frases e respondiam em nome do povo. Esta é a origem do coroinha: “o menino do coro”.

No momento das orações, subiam até o coro para recitar as orações e ajudar o padre. Foi assim que os coroinhas começaram a ganhar espaço nas celebrações e esta foi a função desempenhada por eles até a década de 1960, quando ocorreu o Concílio Vaticano II.

Os coroinhas são muito importantes nas comunidades, pois auxiliam o padre nas funções litúrgicas no altar. Eles podem ser meninos ou meninas.

PADROEIRO DOS COROINHAS

No dia 15 de agosto, celebramos o dia de São Tarcísio, jovem mártir e padroeiro dos coroinhas e acólitos. Podemos extrair de sua vida, grandes lições de coragem e amor. Ele viveu por volta do ano de 258 da era cristã e era acólito, acompanhando o próprio Papa nas celebrações Eucarísticas. Durante a terrível perseguição de Valeriano muitos cristãos foram presos e condenados à morte. Nas prisões, o Papa Sixto II não sabia como levar a Eucaristia aos cristãos que seriam executados. Foi então que Tarcísio, com 12 anos, ofereceu-se dizendo estar pronto para essa tarefa. Com relação ao perigo, Tarcísio afirmou que se sentia forte, disposto a morrer do que entregar as hóstias aos pagãos. Comovido por essa coragem, o Papa entregou a Tarcísio uma caixinha contendo as hóstias que deviam ser distribuídas aos próximos mártires.

Ao passar pela Via Ápia alguns rapazes notaram a caixinha em suas mãos e começaram a fazer perguntas do que levava, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Tarcísio negou-se a entregar as hóstias, sendo então preso, torturado e apedrejado. Após sua morte, revistaram o seu corpo e a caixinha, e nada foi achado do Sacramento de Cristo.

Seu corpo foi recolhido por um soldado ocultamente cristão de nome Quadrado, que o levou ás catacumbas, onde foi sepultado. Tarcísio foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar e ao Presbítero.

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