Diocese São Carlos out 17, 2017

Papa doa à FAO estátua que representa drama dos refugiados

Papa doa à FAO estátua que representa drama dos refugiados

Por Sidney Prado – Assessoria de Comunicação da Diocese de São Carlos

Com informações da Rádio Vaticano

Foto: Reprodução CTV

Ao visitar a sede do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma, nesta segunda-feira, 16, o Papa Francisco inaugurou uma estátua que representa o drama dos refugiados.

A imagem retrata o menino sírio de 3 anos, Aylan Kurdi, afogado em uma praia de Bodrum, na Turquia, em setembro de 2015, e que se tornou um símbolo do drama dos refugiados de todo o mundo. Junto a ele, um anjo que olha para o alto, chorando.

A obra do artista trentino Luigi Prevedel, em mármore carraca, foi presenteada ao Papa durante uma Audiência Geral. Francisco, por sua vez, decidiu doá-la à FAO. “Esse presente de Sua Santidade à FAO representa as milhões de pessoas que tentam fugir da guerra em busca de uma vida melhor”, disse o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva.

visita do Papa à FAO nesta manhã foi por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, celebrado hoje. “Mudar o futuro da emigração. Investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural” é o tema da data deste ano.

O Dia Mundial da Alimentação realiza-se “no contexto de um mundo onde milhões de pessoas são obrigadas a fugir de suas casas – o maior êxodo desde a II Guerra Mundial, sublinha a FAO – por causa das guerras e instabilidades políticas”. A este cenário, somam-se a fome, a pobreza e eventos meteorológicos extremos, em aumento devido às mudanças climáticas.

A atenção maior para sair desta espiral negativa é investir nos jovens, para que não sejam obrigados a fugir de seus países e juntos apoiar o desenvolvimento de áreas rurais, como sugere o Relatório 2017 sobre o estado da alimentação e da agricultura apresentado recentemente pela FAO.

Até 2030, os jovens com idades entre 15 e 24 anos serão 1,3 bilhões, aumentando em cerca de 100 milhões, especialmente nas áreas rurais da África Subsaariana, as mais pobres do planeta.

O Relatório sublinha como as mudanças nas economias rurais podem ter um grande impacto para sair da pobreza, como demonstrado a partir dos anos 90.

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