Diocese São Carlos nov 20, 2018

Missa recorda Dia da Consciência Negra

Missa recorda Dia da Consciência Negra

Da Redação, com informações de Elizete Silva

Convidamos a todos, neste dia 20 de novembro, para missa da Consciência Negra, às 19h30 na Igreja de Santa Rita de Cássia no Santa Felícia, presidida pelo Pe. Aymoré Saturnino Rocha Jr.

 

Um momento de reflexão, partilha e alegria onde renderemos graças a Deus pelas conquistas da Comunidade Negra e pediremos a força de seu Espírito para continuarmos lutando contra toda forma de preconceito e opressão.

 

 

Dia da Consciência Negra

 

É comemorado em todo território nacional, no dia 20 de novembro, esta data foi escolhida por ter sido o possível dia da morte de  “Zumbi”, líder do Quilombo dos Palmares, símbolo da luta dos negros africanos contra a escravidão. Apesar de ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011; desde 2003, a Lei Federal nº 10.639, incluiu o Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar, e tornou obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio, públicas e particulares.

 

Contudo, o idealizador do Dia Nacional da Consciência Negra foi o poeta, professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira (1941 – 2009), um dos fundadores do Grupo Palmares (1971), reunindo militantes e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre.

 

Em 1971 (mesmo ano de fundação do grupo), ele propôs uma data que incentivasse   a conscientização e reflexão da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição ao país, escolhendo o dia 20 de novembro do mesmo ano. Ainda hoje, a comunidade negra, em todo território nacional, luta não somente por seus direitos, mas para ter reconhecida sua contribuição na cultura e formação do povo brasileiro. Infelizmente ainda convivemos com notícias e situações de racismo e preconceito, onde se menosprezam a capacidade e o valor do ser humano pela cor de sua pele.

 

Vivemos num país multirracial construído com o sangue e suor de vários povos (europeus, índios, africanos e asiáticos), ignorar esta origem é ignorar a própria existência.

 

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