Diocese São Carlos dez 13, 2017

Fiéis celebram dia de Santa Luzia em São Carlos

Fiéis celebram dia de Santa Luzia em São Carlos

Com informações do Vicariato Episcopal do Vicariato São Carlos Borromeu e Pároco da Paróquia Santa Luzia em São Carlos – Padre Carlos Alberto Giacone / Foto: Divulgação

Nesta manhã dia de Santa Luzia, Dom Paulo celebrou a missa da padroeira da paróquia ao lado do pároco Pe Carlos e os seminaristas formandos do terceiro ano de filosofia.

Ressaltando as virtudes de Santa Luzia, dom Paulo lembrou do azeite que devemos trazer para manter nossa lâmpada acesa. O testemunho do martírio chama a todos nós à coerência entre fé e vida.

Após a missa houve o lanche da manhã e o bolo comemorativo. As celebrações continuam até a noite.

Diversas missas estão sendo celebrada durante o dia de hoje:

A primeira, foi presidida pelo nosso Bispo da Diocesano, Dom Paulo Cezar Costa. Às 10h, a segunda, foi celebrada pelos padres: Sérgio Antônio Pereira Leonel e Edson Aparecido Franco Godoy. Agora às 14h, o padre Antônio de Marcos Filho será o responsável pela terceira missa do dia. Às 16h, o padre José Luís Beltrame comanda mais um culto religioso e por fim às 19h, a última missa do dia, tendo como pároco responsável, Carlos Alberto Giacone. E paralelamente acontecerá uma procissão.

Conheça a história de Santa Luzia:

Santa Luzia, protetora dos olhos

Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!

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