Pe. Rubens maio 27, 2019

Dom Paulo Cezar  preside “Missa das Famílias”, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Araraquara

Dom Paulo Cezar  preside “Missa das Famílias”, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Araraquara

Com informações da Jornalista e integrante da PASCOM Nossa Senhora Aparecida de Araraquara – Daniela Silotto

 

 

Na noite dessa quarta-feira, 22 de maio, Dom Paulo Cezar Costa, dando continuidade à Visita Pastoral no Vicariato São Bento, presidiu a Missa das Famílias, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Araraquara.

 

Unido ao padre Nelson Ramos, Ecônomo da Diocese e pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, padre Willian Henrique, vigário paroquial, Padre João Paulo, pároco da Paróquia Santo Antônio, e Padre Wallace, pároco da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, Dom Paulo Cezar falou aos fiéis presentes sobre a necessidade contínua de sermos Igreja em Saída, missionários e testemunhas do amor do Cristo por nós e por todos!

 

Abaixo, trazemos um resumo da bela Homilia realizada por Dom Paulo Cezar nessa linda celebração. Que suas palavras sejam ânimo, fortaleza e coragem para nós, que caminhamos na estrada da missão e da evangelização.

 

“Como pede o Papa Francisco, nossa Igreja vem caminhando para ser, continuamente, uma Igreja em saída, ser caminho perseguido com todas as forças. E a palavra de Deus nos dá orientações, diretrizes fundamentais, para sermos católicos missionários, homens e mulheres que testemunham Jesus Cristo com beleza.

 

No Evangelho de hoje (Jo 15,1-8) temos uma imagem bonita da videira e dos ramos. Jesus Cristo é a videira e nós somos os ramos. A condição para que o ramo permaneça vistoso, produza frutos, é estar unido à videira. Se Cristo é a videira, a condição para que nós produzamos frutos, para que nós tenhamos verdadeiramente uma vida de fé fecunda, é estarmos unidos a Ele.

 

O cristão que está em comunhão com o Cristo dá frutos na sua vida em família, no seu trabalho, na comunidade, na sua pastoral, no movimento ao qual participa. E o que é o fruto? O fruto é o nosso testemunho no dia a dia, onde mostramos, pelas pequenas e grandes ações realizadas, que nós somos de Jesus e que estamos unidos a Ele.

 

Mas Jesus é um pouco duro com aquele ramo que não produz frutos. O ramo que não produz frutos será cortado, queimado, jogado fora. Esta é uma imagem que denota a possibilidade da exclusão. E por que ficou seco? Porque não estava unido ao Cristo! Este é um conceito fundamental: permanecer com Jesus.

 

E como a gente permanece com Jesus? Recebendo-o na Eucaristia; na nossa capacidade de amar, no dia a dia, nossos irmãos e irmãs; rezando; fazendo coisas boas; mantendo nosso coração aquecido no Seu amor. Quem, ao contrário, se afasta, pode não permanecer com Ele, e ter uma vida estéril, que não se tornou verdadeiramente missão.

 

Papa Francisco usa essa bela imagem de que cada vida deve ser uma missão! Cada um de nós não tem uma missão, nós SOMOS uma missão. E se eu não a cumpro, outro não poderá fazê-lo por mim, porque eu sou único.

 

A grande exortação do Evangelho para nós é fazermos da nossa vida uma vida fecunda. Fazermos nossa vida útil, que dê muitos frutos.

 

Às vezes, a gente pensa o mal, planeja o mal. O mal não leva ninguém a lugar nenhum. O bem sim! Quando a gente passa o tempo e a vida fazendo o bem, a gente vive feliz, nós realizamos a vida, porque ela foi feita para ser dom para os outros. Nós fomos criados para sermos êxtases, ou seja, sairmos de nós mesmos e irmos ao encontro dos outros. Precisamos fazer da nossa vida um dom de amor, um dom de serviço, de evangelização, como vimos na primeira leitura de hoje (At 15,1-6).

 

Paulo e Barnabé fizeram da sua vida um dom de missão, evangelizaram os pagãos e voltaram alegres porque o Evangelho, a fé,  tinha sido acolhida. Surgirá aqui o problema da circuncisão, como marca física dos cristãos, que depois será resolvido, com a não imposição deste gesto aos pagãos. Pois, a grande marca de “pertença” ao Cristo, que morreu e ressuscitou por cada um de nós, é ser batizado. O batismo marca a nossa pertença a Cristo e, quem pertence a Ele, tem que viver unido a Ele, produzindo muitos frutos.

 

Peçamos a graça de produzirmos muitos frutos, de sermos uma Igreja evangelizadora, através das nossas ações. Que sejamos comprometidos com o anúncio de Jesus no nosso dia a dia. Ele é a grande riqueza da nossa vida, por isso, precisamos levá-lo aos outros. Aos próximos de nós, àqueles que já o conheceram e que precisam ser re-evangelizados, enfim, a todos! Não tenhamos medo de falar de Deus: fale do amor, testemunhe, convide as pessoas a virem à igreja. Evangelizar é levar para outros e outras o amor de Jesus no qual nós vivemos.

 

Neste dia de Santa Rita, a santa das causas impossíveis, que foi mãe de família – converteu maridos e filhos – e freira agostiniana, olhemos para ela como exemplo de alguém que permaneceu unida a Cristo e que produziu muitos frutos.

Que nós possamos também ficar unidos a Cristo e produzirmos muitos frutos de evangelização e missão. E ainda, que possamos levar o Evangelho àqueles que já se encontraram com ele, mas o abandonaram, e aos que ainda não o encontraram. Sejamos testemunhas vivas do amor de Jesus.”.

 

Após a missa, Dom Paulo Cezar falou às Lideranças do Setor Família, juntamente com o Padre Wallace, ouvindo seus testemunhos e os exortando na missão evangelizadora da Igreja.

 

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