Diocese São Carlos maio 9, 2018

Dom Eduardo Malaspina preside Missa Solene de São Domingos Sávio

Dom Eduardo Malaspina preside Missa Solene de São Domingos Sávio

Da Redação, com informações do pároco da Paróquia de São Domingos Sávio – Pe. Ferdinando José Santos Magalhães e fotos de Reiza Lopes

No último dia 06 de maio, celebramos a festa de São Domingos Sávio, com Missa solene, celebrada por Dom Eduardo Malaspina, Bispo Auxiliar da Diocese de São Carlos, concelebrada pelo Pároco Pe. Ferdinando José Santos Magalhães e, pelo Vice-Reitor do Seminário de Filosofia, Pe. Sérgio Leonel.

Dom Eduardo, em sua homilia, nos convidou a viver o amor fraterno, puro e sincero, assim, como São Domingos Sávio, que amou a Deus com intensidade e exemplo de virtudes cristãs.

1 – Deus é Amor – São João, no Evangelho, define Deus como Espírito (Jo 4,24); em sua primeira carta, São João define Deus como luz (1Jo 1,5), mas a sua definição de Deus mais conhecida é aquela que acabamos de ouvir na segunda leitura: “Deus é amor”. De tão conhecida, talvez não nos dediquemos a aprofundar o sentido que esta definição representa para a nossa vida cristã. É o próprio João, na 2ª leitura, que define o significado e a característica do amor divino: “foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou seu filho ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele”. O amor Divino, portanto, consiste em enviar Jesus ao mundo, o Filho de Deus, para que possamos ter vida, para que possamos viver de modo pleno. A partir disso, vou fazer duas considerações.

2 – O amor promove a vida – A Teologia de João, Presente na 2ª Leitura e no Evangelho, é uma proposta revolucionária. De fato, João está dizendo que a promoção da vida não acontece por nenhuma forma de poder humano: poder político, poder financeiro, poder da mídia, poder da violência dos mais fortes… O que promove a vida, o que dá qualidade de vida é o amor. João não fala aqui somente do amor que envolve o sentimento, fala do amor que envolve atitude, em especial, a mais importante das atitudes: a doação da própria vida de modo gratuito. Amar como Deus, que, no dizer da 2ª leitura, não esperou que nós o amássemos, mas amou por primeiro doando sua vida, para que pudéssemos viver de modo pleno. Amar, no sentido cristão, significa promover a vida do outro, independente de quem seja o outro. A isso, nós chamamos de amor fraterno. Neste amor, a exemplo do amor divino, não se ama o outro por quem ele é, mas porque é um irmão ou uma irmã.

3 – Mandamento Novo – A promoção da vida do outro está resumida no mandamento novo de Jesus: “O que vos mando é que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei”. – Como Jesus nos amou? Entregando sua vida. Para isso, é preciso permanecer no amor de Jesus, quer dizer, estar unido a ele como o ramo está unido à videira, como refletíamos no Domingo Passado. Permanecer em Jesus é a condição para amar o outro como irmão e como irmã. Não amar com sentimento humano, que sempre espera retribuição do amor, mas amar com a mesma proposta Divina de, gratuitamente, entregar a própria vida. “Não existe amor fraterno sem doação da própria vida para ajudar o outro a viver mais dignamente. Amém! “

HOMILIA DOM EDUARDO MALASPINA

SÃO DOMINGOS SÁVIO TÃO PEQUENO E TÃO SANTO
“Domingos nasceu no dia 2 de abril de 1842, na Província de Turim, no norte da Itália, em uma família humilde, mas, ao mesmo tempo, muito fervorosa. Já, desde a mais tenra idade, decidiu imitar fielmente Jesus Cristo, aproximando-se dele tanto quanto podia. Com sete anos de idade, fez a primeira comunhão e, com doze, entrou no Oratório de São João Bosco. Sob a direção pessoal do grande santo salesiano, transformou-se em tabernáculo do Senhor e em modelo e exemplo de amor a Deus e ao próximo. Foi um verdadeiro apóstolo e missionário de Jesus, com a simples presença da sua vida. Quem o conheceu durante a sua vida disse que não era pequeno de estatura, mas magro, quase frágil. Preferia mais ouvir do que falar. Era humilde e respeitoso diante de todos e tinha a habilidade natural de apaziguar as discussões e as desavenças, que naquela época surgiam quase naturalmente entre os seus companheiros. Seu único interesse era Deus e o modo como fazer com que os outros concentrassem as suas energias para servi-Lo melhor. Aquilo que lhe faltava a nível de força física, ele recuperava em excelência moral, em fortaleza de coração e em aceitação da vontade de Deus, qualquer que esta fosse. A primeira biografia da vida de Domingos foi escrita pelo seu mestre, São João Bosco, e destas páginas nasceram muitas vocações, inclusive a do futuro Papa Bento XVI que, com tanta ternura, admirava a Obra da Infância Missionária. Domingos faleceu com apenas quinze anos de idade, no dia 9 de março de 1857. Sua Santidade o Papa Pio XII canonizou-o no ano de 1954.” PONTIFÍCIUM OPUS A SANCTA INFANTIA). Sua festa é celebrada no dia 06 de maio.

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