Sidney Prado jul 14, 2022

Comissão da CNBB recorda Dia de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

Comissão da CNBB recorda Dia de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

Da Redação, com CNBB | Foto: sammisreachers por Pixabay

O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi instituído no dia 30 de julho, no ano de 2013. O objetivo da ONU, ao estabelecer um marco para o dia, foi criar maior consciência da situação das vítimas do tráfico de seres humanos e promover e proteger seus direitos.

De acordo com o relatório Global Report on Trafficking in Persons, do Escritório das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime (UNODC), mulheres são as mais afetadas: em 2018, para cada 10 vítimas detectadas globalmente, cinco eram mulheres adultas e duas eram meninas. Os migrantes também constituem um grupo particularmente vulnerável.

Segundo o bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) e membro da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o  Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Adilson Pedro Busin, o tráfico humano parece estar longe da realidade brasileira. Porém, está presente na realidade do país manifestado no trabalho escravo, na mendicância, no tráfico para a exploração sexual e de órgãos.

Ele reforça que o papel da Igreja, em resposta ao pedido do Papa Francisco, é trabalhar no alerta, na conscientização e no enfrentamento ao tráfico, afirmou.

Ações na Igreja no Brasil

Dom Adilson convida as comunidades para ficarem atentas às TVs católicas e redes sociais e a se somarem nesta corrente de enfrentamento ao tráfico. A ideia é que as comunidades, paróquias e organizações imprimam o cartaz – preparado para a ocasião – e o fixem em seus murais.

Além do cartaz lembrar a data, os representantes da Comissão convidam às comunidades a organizarem um momento de reflexão no dia 30 de julho, Dia mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

O cartaz está disponível em formato PDF nos tamanhos A3 e A4, no site da CNBB.

Copyright ©2018. Todos os direitos reservados.