Pe. Rubens out 7, 2019

DIA DIOCESANO DO CATEQUISTA

DIA DIOCESANO DO CATEQUISTA

com informações do  Pe. Márcio André Massola Gaido – Assessor Diocesano da Catequese / Fotos: Pascom São Bento

 

Aconteceu nesse Domingo (06) na cidade de Araraquara, no Centro Internacional de Convenções “Nelson Barbieri” – CEAR – o Encontro de Espiritualidade do Catequista – contemplando, assim, o Dia Diocesano do Catequista, cujo tema foi: “Reinflamai o dom de Deus que recebeste” (II Tm 1,6). Com uma maciça participação dos Catequistas (cerca de 800 catequistas) de toda a nossa Diocese de São Carlos, foi um momento de espiritualidade, oração e reflexão sobre o caminho do discipulado.

 

No primeiro momento, Pe. Márcio Gaido apresentou o caminho da Espiritualidade do Catequista: bíblica, litúrgica, cristológica, trinitária, eclesial, mariana e encarnada na realidade do povo. Apresentou alguns Elementos Fundamentais da Espiritualidade Cristã: Jesus Cristo, Mestre e Senhor; Eucaristia; a Palavra de Deus; a Oração; a Cruz, a Conversão; o Testemunho; a Alegria; a Missão, Maria, discípula e catequista. Em seguida, o Prefeito Municipal de Araraquara Sr. Edinho Silva tomou a palavra e agradeceu todos os presentes.

 

Após o intervalo, Dom Paulo Cezar, bispo Diocesano, fez uma reflexão abordando a temática sobre: Catequista, discípulo missionário de Jesus Cristo:  “Jesus chama os discípulos para uma comunhão profunda e se manifesta a eles para plasmar sua fisionomia nos discípulos. Jesus coloca o Reino em ação, através de suas ações, mostrando assim, a presença do Reino de Deus. Um Reino libertador e restaurador da pessoa humana. Jesus que se aproxima das pessoas para dar a elas a verdadeira dignidade. Na libertação da pessoa humana é o Reino de Deus se realizando.

 

Dom Paulo Cezar, falou sobre: Catequista, discípulo missionário de Jesus Cristo

​​​Jesus e seus discípulos. Reúne discípulos a sua volta. Jesus escolhe seus discípulos, diferentemente dos rabinos que eram os discípulos que escolhiam seus mestres. Com Jesus, é Ele que chama para segui-lo e a centralidade é colocada na sua pessoa. Jesus é Rabi, o Mestre (Mt 10,24s; 23,8). A decisão de segui-lo implica na ruptura de todos as amarras, o abando de tudo (Mc 10,28) e mesmo o risco da própria vida (Mc 8,34). O seguimento deve ser sem condições (Lc 9,60). A motivação para o seguimento é entrar em comunhão com a pessoa de Jesus, como sua missão e destino.

 

​​​Cristologia do seguimento. Diante do anúncio da sua paixão, Jesus fala sobre as condições do verdadeiro seguimento. O chamamento ao seguimento no caminho do sofrimento, da Cruz e Ressurreição tem a finalidade de prevenir contra a falsa compreensão do messianismo de Jesus e contra a falsa compreensão do próprio discipulado. O cego curado que segue Jesus pelo caminho torna-se o símbolo do verdadeiro discipulado que consiste em ir atrás de Jesus renunciando aos próprios direitos, gastando a vida em benefício do próximo. Os discípulos são chamados para colocar-se no seguimento de Jesus. O discípulo deve co-dividir o destino de Jesus.

 

​​​Uma Igreja servidora. Mediante o anúncio de Jesus, que o Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado… e depois de três dias ressuscitar, Pedro recrimina Jesus dizendo que isso não devia-lhe acontecer. Jesus o repreende. É interessante que João coloca esta negação de Pedro em aceitar o messianismo de Jesus na cena do Lava-pés. Pedro no primeiro momento lhe nega que Jesus lhe lave os pés. O que significa esse gesto do lava-pés? Significa um gesto revolucionário que contraria todos os comportamentos habituais. Jesus fez um gesto próprio de escravos. É a imagem de um Deus que serve o homem. A resposta de Jesus é forte, “se eu não te lavar, não terás parte comigo” (Jo 13,8). Este ter parte comigo é a herança de Deus, do Reino. O que Pedro rejeita quando rejeita que Jesus lhe vale os pés, é o Messias Servo. A rejeição de seu messianismo de Servo, é a rejeição do próprio Jesus. Jesus termina exortando: “Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o Sou. Portanto, eu o Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros” (Jo 13,14).

 

​​O caminho da Igreja é aquele, de a exemplo de Jesus, coloca-se a serviço da pessoa humana. Uma Igreja que sai de si mesma se torna uma Igreja serva do seu Senhor, e por isso, serva na história e como serva, vai ao encontro do ser humano necessitado como Samaritano. O discípulo nasce do coração do Mestre. É Jesus quem chama e chama quem Ele quer. Chama para estar com ele e dar testemunho dele no mundo. O caminho da Igreja é o caminho de Jesus”.

 

Após esses momento, a Sra. Márcia membro da Pastoral da Inclusão e representante pelo Vicariato de São Bento, apresentou alguns desafios dessa respectiva realidade das pessoas com deficiência presente na vida da Igreja e, de modo especial, na catequese e como acolher e cuidar com ternura e proximidade dessa realidade.

 

Ao final de tudo, às 12h aconteceu a Santa Missa, presidida pelo nosso bispo, Dom Paulo Cezar, concelebrada por alguns sacerdotes presentes, marcando assim, o coroamento de todos os trabalhos realizados nessa rica manhã de Espiritualidade. Pe. Márcio Gaido apresentou a Comissão Diocesana da Catequese composta por 19 pessoas – os Padres coordenadores em cada Vicariato: Pe. Fabiano, Pe. Charles, Pe. Carlos Júnior e Pe. Marcelo Jolli, e seus 3 leigos respectivamente, seminarista Fabrício e Michelli Coordenadora Diocesana da Pastoral da Inclusão.

 

Prosseguiu agradecendo a todos e, ao mesmo tempo, agradeceu todas as pessoas envolvidas nesse trabalho, também o espaço cedido pela Prefeitura Municipal de Araraquara e o empenho tão importante de todos na realização desse significativo encontro. Deus seja louvado, sua graça é sempre grande e misericordiosa sobre nós.

 

A próxima reunião da Comissão Diocesana está marcada para o dia 09/11, para a avaliação do caminho percorrido este ano e com a programação para o próximo ano de 2020. Em unidade e comunhão, agradeço a todos!

 

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